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Este fim-de-semana queria só deixar umas palavras:
Alê Alê
Alê Alê
Vou ser Benfica até morrer!!!
O melhor clube do Mundo.
E mais não digo.
Nada custa mais,
Que uma solidão acompanhada.
E mais não digo.
"Os meus demónios só a mim me dizem respeito; são o meu segredo, o meu quinhão de liberdade, de intimidade, por mais inviável que ela seja. Tirarem-mos seria uma espécia de violação."
in "Os Órfãos do Mal" de Nicolas D' Estienne D' Orves
Há muito que cá não deixo os meus pensamentos.
Os meus pensamentos próprios.
Muito por falta de paciência.
Não propriamente para aqui escrever.
Não propriamente para qualquer outra coisa.
Simplesmente, sem paciência.
Ver que o tempo passa e nada muda.
"Ainda tens muito sangue na guelra, Carolina...".
E é mau?
Se calhar é.
Ainda tento lutar pelo Mundo perfeito.
Ainda penso que é possível.
Ainda acredito.
Se calhar é inútil.
Se calhar é.
Mas se assim não for que sentido tem tudo isto?
Às vezes só me apetece baixar os braços.
E dizer: "Que se lixe tudo isto!", ou, "Quero lá saber!".
Mas não é verdade.
Não consigo.
Há dias em que não me suporto a mim mesma.
E hoje é um deles.
"Às vezes, quando se é amigo, é melhor fingir que não se vê aquilo que não deve ser visto, por mais que isso nos custe. Em nome da amizade ou em nome de outras coisas mais difíceis de explicar. Mas cabe aos outros entender que estamos apenas a fingir que não vemos."
in "Equador" de Miguel Sousa Tavares
"Acabámos de passar Reims. A maior parte dos outros carros vai em sentido contrário: é o regresso às aulas, a corrida aos materiais escolares, as recordações das férias, os rostos bronzeados, os grãos de areia nos sapatos. A rotina..."
in "Os Órfãos do Mal" de Nicolas D' Estienne D' Orves
"A ausência de resposta de Lisboa, pensou ele,
era típico do governo do país: querer omeletes sem ovos."
in "Equador" de Miguel Sousa Tavares
Há imagens,
Há atitudes,
Há coisas,
Que valem mais que mil palavras.
Para o bem e para o mal.
Mas há também palavras,
Que, por vezes,
Destroem qualquer imagem,
Qualquer atitude,
Qualquer coisa.
O problema
É esquecer essas palavras
É esquecer por quem foram ditas
Porque, por vezes,
Foi a primeira vez que ouviste
Tais palavras
De tal pessoa
E dás sempre o benefício da dúvida.
Mas pensas:
Será que devo?
Só o tempo o dirá.