. Será assim tão difícil de...
. Sentir
. Infinity
. "Amor é fogo que arde sem...
. Perfumes
. "A nossa única riqueza é ...
"She loves you, yeah, yeah, yeah
She loves you, yeah, yeah, yeah,
With a love like that
You know you should be glad"
na música "She loves You", The Beatles
Será assim tão difícil de entender
Um sentimento como este?
Será que custa assim tanto?
Se calhar custa.
Se calhar é demais.
"Stay if you wanna love me, stay
Oh don't be shy, let's cause a scene
Like lovers do on silver screens
Let's make it yeah, we'll cause a scene"
na música "Indie Rock n' Roll", The Killers
If you wanna love me...
If you wanna love me, stay...
Stay, and love me...
Mais um ano.
E parece tanto
E ao mesmo tempo tão pouco.
Coisas boas
Coisas más
Mas a verdade é que continuamos
A ser nós.
Há sentimentos que não se expressam
Ou não se conseguem expressar como se queria
Mas é bom sentir isto
Sentir que passaram dois
Como podiam ter passado bem mais.
Tanto tempo
Mas ao mesmo tempo tão pouco
Para desfrutar realmente
Do sentimento.
Tanto tempo
Mas ao mesmo tempo tão pouco
Para ver e falar
Tudo o que quis, quero, ou posso vir a querer.
É bom sentir isto.
"Isto" que não consigo descrever.
Porque sentimentos destes não se explicam.
Sentem-se.
Hoje deixo apenas duas frases:
"Mais vale não sermos de todo amados a sê-lo pouco e/ou mal. As pessoas não nos podem dar tudo o que queremos delas, o que esperamos que nos dêem."
"Não podemos escolher as pessoas que amamos. Elas impõem-se-nos. São inevitáveis na nossa vida, condicionam-nos na existência e, geralmente, fazem-nos verter lágrimas amargas."
Retiradas do blog "As Minhas Leituras" (http://biblioteca_vania.blogs.sapo.pt) provenientes do livro "Não se escolhe quem se ama" de Joana Miranda
"Come with me, come with me
We'll travel to infinity
Come with me, come with me
We'll travel to infinity
I'll always be there, oh, oh, my future love
I'll always be there, for you, my future love"
in "Gravity's Rainbow" by The Klaxons
"Sem reparar que me feres,
dizes-me, de vez em quando,
coisinhas que tu não queres
que eu te diga nem brincando."
António Aleixo in "Este livro que vos deixo..."
Um dia reparei
Em ti.
Um dia quis falar
Contigo.
Um dia quis estar
Contigo.
Um dia apaixonei-me
Por ti.
E um dia percebi
Que reparar, falar, estar, apaixonar
São coisas diárias
No meu bem-estar
Contigo.
Há coisas que por mais conhecidas que sejam têm sempre significado. Quanto mais não seja aquele que cada um de nós lhes dá.
Poemas e Poetas há muitos. Mas há poucos poetas como Pessoa, ou como Camões.
O tema do amor e da paixão são banalizados das piores formas, e são sentimentos que tenho dificuldade em expressar quer escrita, quer oralmente. Por mais que os sinta. Prefiro utilizar aquilo que outros escreveram (não outros quaisquer como podem ver) para expressar estes sentimentos universais, e por isso: "E mais que o monstrengo, que minha alma teme/ E roda nas trevas do fim do Mundo/ Manda a vontade que me ata ao leme...(Fernando Pessoa)" de mostrar os meus sentimentos com um poema de Camões. Para quem percebe a analogia.
"Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer,
É um solitário andar por entre a gente,
É nunca contentar-se de contente,
É cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade,
É servir a quem vence, o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"
Luís Vaz de Camões
Porque há coisas que não se explicam.
Porque há sentimentos que não se perdem.
Porque há coisas que só tu percebes.
Porque certas coisas só tu aturas.
Porque me fazes rir.
Porque me fazes feliz.
Porque és tu.
Porque sou eu.
Porque somos nós.
E mais não digo.
"Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
(...)
Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,
encosta-te a mim."
Mais uma vez uma letra de Jorge Palma.
Apesar de "as gentes" dizerem que é um bebâdo, eu gosto de algumas músicas. Acho que se aprende a gostar de algumas músicas, nomeadamente das de Jorge Palma. Não gosto de todas, longe disso, mas aprende-se a gostar.
Esta letra deixa-me feliz.
É um acreditar que é possível partilhar com alguém os momentos mais importantes da nossa vida, incluindo nestes os momentos felizes mas também os menos felizes.
É acreditar que se pode confiar, que se pode conversar, que se pode rir, sorrir, brincar... Mas também discutir quando é preciso, ou ficar triste quando esperávamos outra atitude.
20 anos é pouco para saber o que é "viver cem mil anos". ´
Mas é suficiente para aprender com as experiências e com as vivências que já passei. E uma coisa é certa...
Primeiro estamos nós, primeiro é preciso gostar de nós e gostar muito, para que se possa ter sentimentos como os expressos na música que referi.
E aí sim, podemos gostar dos outros.