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"As barbearias são aqui bastante singulares.
O símbolo dessas lojas é uma bacia,
e o profissional que aí trabalha acumula três profissões:
dentista,
cirurgião
e barbeiro."
in "1808" de Laurentino Gomes
"O que o português vinha buscar era, sem dúvida, a riqueza,
Mas a riqueza que custa ousadia, não a riqueza que custa trabalho."
in "1808" de Laurentino Gomes
Há mesmo coisas que não mudam.
Deve-nos estar na massa do sangue...
"A ausência de resposta de Lisboa, pensou ele,
era típico do governo do país: querer omeletes sem ovos."
in "Equador" de Miguel Sousa Tavares
Vou transcrever aqui algumas partes de um artigo de opinião com as quais muito me identifiquei.
"(...) Quando o mais afável, paciente, moderado e democrata Rei de Espanha lançou o "por qué no te callas?" é impossível não ter sentido uma considerável admiração. (...) Por ele, na estrita medida em que 'desconstruiu', em cinco palavritas, a imperturbável carreira de Chávez: (...) Junto dos outros Presidentes, Chávez fala como 'revolucionário'. Perto do povo - e das suas milícias - comporta-se como 'poderoso'.
(...)
A forma como uma certa esquerda - na Europa e sobretudo cá - lida com os seus ícones sul-americanos é desajeitada, para não dizer desastrosa. Para alguns marxistas tristes, a América do Sul é uma espécie de ilha de utopia.
(...)
(...) Mais espantoso é o mito Guevara. Che transformou-se num produto globalizado, diria mesmo dolcegabbanizado, e é uma espécie de 'santo laico' do século XX. Só há um óbice: no curto período em que mandou, Che revelou-se um leninista sem concessões, com lições tchekistas bem aprendidas. (...)
Por que é que uma certa esquerda é condescendente com um regime - o chavista - que prende opositores, fecha televisões, obriga os militares a jurar pelo socialismo, fornece kits marxistas a qualquer criança que vá à escola e apaga, passo a passo, os últimos vestígios do Estado de Direito?
O móbil destas cumplicidades é o anti-americanismo. Assim como há, no Ocidente, intelectuais de esquerda que 'justificam' os talibãs - e o terrorismo - porque preferem qualquer inimigo da América à América, também há quem 'explique' Chávez pelo simples facto de Chávez ser 'contra o império'.
A infantilização da questão imperial não é nova. (...) O império é o eterno inimigo: sejam os castelhanos sejam os ianques, no século XVI ou XXI, tanto dá. É propaganda da mais barata que há. (...)"
Paulo Portas in Revista Tabu nº 62, 17 de Novembro de 2007
Pintar as unhas é uma prática banal hoje em dia.
Incluo-me no grupo de pessoas que o faz. Sem recorrer a manicure, experimento a arte em mim quando pinto as unhas. Podia era ficar um pouco melhor. Mas as "artes" nunca foram o meu forte.
Mas vamos lá a um pouco mais de história.
A prática de pintar as unhas remonta a 3000 A.C. com os Japoneses e Italianos (nesta altura não existiam italianos, quanto mais Itália, é para simplificar, a explicação fica para outro dia). Era utilizados vários materiais para fazer aquilo a que hoje chamamos verniz, entre eles: pétalas de várias flores, ovos... Os Egipcios usavam a planta Henna para dar uma cor acastanhada às unhas, mas também aos dedos e mãos. Foram assim que surgiram as tatuagens Henna.
Em tempos remotos, a cor das unhas era um indicador da posição social. Mulheres e homens eram separados pelas cores que ostentavam nas suas unhas. Diferentes tribos pintavam as unhas de cores diferentes.
Estranho como uma prática que anteriormente tinha relevância social, neste momento se tornou um acto banal, que quem quer faz. Basta fazê-lo em casa ou numa manicure. É a evolução social que faz este tipo de coisas.
Mas alegrem-se meninas... Já Cleópatra pintava as unhas de vermelho. ;)
Beijo... O que significa um beijo?
Podes dar um beijo de várias maneiras e feitios. Mas qual o seu significado?
A meu ver, a sociedade tende a atribuir a várias coisas um significado imposto, que depois acaba por se tornar uma regra social, uma conduta. Daí que se atribua quase sempre o beijo a um acto com amor, com paixão. Mas não tem que ser sempre assim.
É realmente um acto que a maioria das pessoas considera como mais íntimo, pelo menos para os nossos lados da Europa. Pois... Porque na Rússia, por exemplo, as pessoas cumprimentam-se com um beijo na boca, equivalente aos nossos dois beijinhos na cara.
Eu queria aqui só mostrar que um beijo pode significar apenas felicidade.
E é por isso que deixo aqui esta imagem tão conhecida, de um beijo entre um marinheiro e uma enfermeira que não se conheciam, no dia em que findou a IIª Guerra Mundial.
A reflexão deixo ao critério de cada um.