. Voei
. Férias
. Estrutura monolítica das ...
. Perfumes
. "A nossa única riqueza é ...
Porque és tão burra?
Porquê?
Sou mesmo a burra de serviço...
E otária também.
Quem me mandou confiar que as pessoas têm princípios.
Realmente ainda vivo no Mundo do Pai Natal.
Na Utopia que não existe.
Só me apetece desaparecer daqui para fora.
Como diria um título de um livro:
"Se perguntarem por mim, digam que voei."
E que não volto mais,
Nunca mais.
Pelo menos a estas paragens.
"Começou a convencer-se de que o mundo não tinha significado nem propósito; existia simplesmente, com desprendimento, alheio ao espantoso sofrimento que as suas regras implacáveis ditavam.
Cada vida é uma tragédia imensa para quem a vive, mas cruelmente insignificante à escala do universo. Os seres vivos sofrem e o mundo mostra-se estranho a esse sentimento, encarando-o com indiferença, aceitando-o como fazendo parte da ordem natural das coisas, como se a dor fosse o motor da existência, a iniquidade o seu preço.
Cada desejo procura satisfação, cada obstáculo gera sofrimento. Mesmo a satisfação de um desejo apenas suscita felicidade temporária; logo a seguir vem um novo desejo, de novo travado por mais um obstáculo, o que significa que a existência é sempre luta, o sofrimento omnipresente, a felicidade efémera."
in "A vida num sopro" de José Rodrigues dos Santos
Após 2 meses, pelo menos, estou de volta.
Passou o estágio em Beja,
Passaram os exames na Faculdade,
Saíram as notas,
E acabei o 3º ano - o ano barreira.
Que mais podia querer neste aspecto?
Nada.
Tendo em conta toda a ansiedade adjacente,
Foram os melhores resultados.
De férias já cedo, sem pesos nas costas, sem mais preocupações académicas.
A Praia.
O Mar.
O Campo.
As Férias.
As merecidas férias.
E tudo o que com elas vem:
O calor,
O sol,
O bem-estar,
E todos aqueles assuntos,
Que durante tanto tempo não pensei.
E todos aqueles assuntos,
Que foram momentaneamente,
Deixados para trás,
Porque outras responsabilidades se tornam sempre mais importantes.