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Quem segue o blog já percebeu que frequento o curso de Medicina. E que sou também uma adepta de tudo o que são assuntos históricos, e por isso, resolvi relatar um pouco da história desta ciência que praticarei daqui a 4 anos.
Em termos gerais, pode definir-se Medicina como uma área do conhecimento ligada à restauração e manutenção da saúde, é a ciência prática da prevenção e cura das doenças.
Símbolo da Medicina
O símbolo da Medicina é o ceptro de Asclépio, nome grego para Esculápio, deus da Medicina e da cura entre Gregos e Romanos. Asclepius em grego significa cortar, curiosamente...
Este deus curava os doente e ressuscitava os mortos, daí que os médicos fossem chamados discípulos de Esculápio. Este era representado com o braço esquerdo apoiado num cajado ou galo - símbolo da vigilância - em volta do qual há uma serpente - símbolo da prudência. Este ceptro é o símbolo da Medicina.
Algumas partes da História da Medicina
Todas as sociedades humanas têm crenças que fornecem explicações e respostas para o nascimento, doença, morte. Durante muito tempo e em todo o Mundo, a doença foi atribuída a actos de bruxaria, intervenção do diabo, vontade dos deuses... Ideias que em certas sociedade podem ter ainda algum poder, nomeadamente através da cura pela fé nos santuários, por exemplo. Contudo, a Medicina científica e os seus desenvolvimentos nos séculos XIX e XX, alteraram muitas destas práticas.
Hipócrates viveu em 300 A.C. e é considerado o pai da Medicina. Utilizava explicações sobrenaturais para as doenças, mas, apesar da limitação do conhecimento médico e científico da época, foi ele o percursor do chamado "pensamento científico" ao procurar detalhes nas doenças dos seus pacientes e tentando chegar a um diagnóstico.
No primeiro século da era cristã, Claúdio Galeno, médico grego, deu contribuições importantes para o desenvolvimento da Medicina baseadas em dissecações de animais.
Na Idade Média, algumas ordens religiosas assumiram o controle da "arte de curar" através dos chamados "preparados", feitos essencialmente à base de plantas a que eram atribuídas propriedades curativas. Deixavam para os barbeiros, que já sabiam mexer com a navalha, a drenagem de abcessos e a remoção de "pequenas imperfeições" no pénis. A formação de secreções purulentas era considerada normal e saudável.
Em 1865, Louis Pasteur, após várias experiências provou que certos tipos de infecções eram provocadas por agentes animados, e partindo deste conceito desenvolveu a pasteurização (processo de conservação de alimentos).
Também no mesmo ano, Lister aplicou pela primeira vez uma solução anti-séptica num paciente com fracturas complexas, com efeito profilático na infecção.
Em 1928, Alexander Fleming descobriu a penicilina ao observar que colónias de bactérias não cresciam próximo de um fungo que tinha contaminado algumas placas de Petri com cultura. Surge a era dos antibióticos - permitindo aos médicos curar infecções que até então eram consideradas mortais.
"A evolução deste então não parou. A eterna luta do Homem contra a morte entrou numa nova etapa, cada vez mais moderna e cada vez mais cara."